Este fim-de-semana foi qualquer coisa de extraordinária, para além de ter fechado a conta do facebook, que sinceramente espero que seja para nunca mais abrir,( sim cansei daquilo!), o sol realmente dá outra energia ás pessoas,e para quem possa pensar que o sol ajude a não estudar ( bem dependendo do estudo), a mim fez o efeito contrário...
Saí para jardim aqui ao lado da residência e ali fiquei toda a manha de sábado a acabar de ler "the book of ilusions" para inglês, de tarde continuei a saga desta vez no Palácio de Cristal.Estava um sol espectacular que me encheu de energias. O Palácio e os seus jardins estavam cheios de gente, principalmente um grupo de franceses que me chamou a atenção pelo estilhaço fantástico que estavam a fazer quando eu tentava fixar-me a ler o meu livrinho. Ah! Antes tinha passado na feira do livro que está no pavilhão rosa mota,a feira espectacular que durante 4 anos SEMPRE visitei e sempre comprei lá livros.Aquilo atrai pelos preços espectaculares, imaginem, no sábado comprei dois livros, e gastei 3 euros, um a um euro e o outro a dois , respectivamente " A estrela dos amantes" de Philipe Sollers ( como é literatura francesa, estes livros são sempre bem vindos à minha estante), o outro " Paris" de um autor espanhol , Marcos Giralt Torrente. Claro que são autores que nunca jamais ouviu sequer falar, mas na minha cabeça temos de dar oportunidade a todas as pessoas,e a um preço destes até é pecado não levar para casa. Ao todo já gastei 5 euros na feirinha, noutros dias trouxe já dois livros, também com um preço espectacular, um de literatura norte-americana chamado " O pássaro Espectador" de Wallace Stegner, e espectacularmente achei a minha autora japonesa preferida ( bom,também não conheço muitas mais), comprei por um euro ( que ultraje,porque realmente adoro a escrita dela), " A última amante de Hachiko" de Banana Yoshimoto. Comprei um livro dela o ano passado também por um preço semelhante e fiquei colada do início até ao fim praticamente sem pestanejar. Não me perguntem o porquê mas cada vez mais me interesso por essa Ásia que aqui em Portugal é tão pouco falada e nas escolas tão pouco ou NADA abordada.
No dia seguinte, Domingo portanto, terminei de ler o livro de inglês para começar a ler o seguinte " The fates will find their way", parece me ser um livro bem fácil de ler, a escrita é fluída e os capítulos curtos. O tamanho das letras e o espaço entre elas ainda me deixam mais motivada, porque se há coisa que me dói é ter de ler letras minúsculas sem algum espaço entre elas. Entretanto já li cerca de 40 páginas em 240 e qualquer coisa. A tarde de ontem foi particularmente bonita, como sempre depois do almoço ( e depois de ter estudado e posto as coisas de politica internacional todas direitinhas) fui até ao Palácio. Sempre levo a minha máquina fotográfica até lá, mas como desta vez achei que nada se iria realmente passar deixei-a a repousar em minha casa. Que infelicidade de escolha, quando lá cheguei a musica ecoava por todo o jardim. Naquele pequenino palco com duas estátuas em cada lado, estava um grupo de russos a cantar e apresentar danças tradicionais da Rússia. A comunidade russa que estava a assistir era ainda bem grande, eu puxei do meu lenço , coloquei-o na relva, e sentei-me a ver o espectáculo. O show de cores das roupas deles, as musicas animadas e as coreografias muito bem efectuadas, para não falar da boa disposição do povo russo deixaram-me ali espectada e fascinada até ao fim do espectáculo. A boa coisa desta porcaria dos telemóveis é que,apesar de fraca qualidade, ainda conseguem tirar umas fotos mais ou menos, então ainda lá consegui captar uns momentos daquelas meninas e rapazes super bonitos.
A brisa marítima ontem espalhou-se pelo Porto, não sei se fui a única com essa sensação. Depois do show fui sentar-me na relva para ler o livro, naquela zona em que podemos avistar a ponte da Arrábida. Que ambiente de felicidade!Ao meu lado estavam montes de pessoas deitadas a consumir sol e com um sorriso estampado na cara, ao longo da tarde fui reparando que não eram portugueses, mas sim alguns russos ainda espalhados por ali, ingleses, ( MUITOS INGLESES), até chineses, espanhóis, e portugueses acho que só vi uma família. Talvez a minha amiga tenha razão, talvez sejamos tão esquisitos em aproveitar as coisas boas da vida, como sentarmo-nos numa relva e relaxar e somente a curtir um solzinho.
As minhas tristezas vao começando a ficar de parte, começo a sentir isso, ou então se calhar foi apenas este fim de semana perfeito, em que o sol saiu à rua e de repente parece que a vida começa a mudar quando o verão começa a dizer-nos olá, se calhar num inverno próximo voltarei as minhas rotinas melodramáticas que eu odeio, espero bem que não, seja lá qual o meu futuro, não quero mais viver um passado que já está gasto...
Este fim-de-semana foi qualquer coisa de extraordinária, para além de ter fechado a conta do facebook, que sinceramente espero que seja para nunca mais abrir,( sim cansei daquilo!), o sol realmente dá outra energia ás pessoas,e para quem possa pensar que o sol ajude a não estudar ( bem dependendo do estudo), a mim fez o efeito contrário...
Saí para jardim aqui ao lado da residência e ali fiquei toda a manha de sábado a acabar de ler "the book of ilusions" para inglês, de tarde continuei a saga desta vez no Palácio de Cristal.Estava um sol espectacular que me encheu de energias. O Palácio e os seus jardins estavam cheios de gente, principalmente um grupo de franceses que me chamou a atenção pelo estilhaço fantástico que estavam a fazer quando eu tentava fixar-me a ler o meu livrinho. Ah! Antes tinha passado na feira do livro que está no pavilhão rosa mota,a feira espectacular que durante 4 anos SEMPRE visitei e sempre comprei lá livros.Aquilo atrai pelos preços espectaculares, imaginem, no sábado comprei dois livros, e gastei 3 euros, um a um euro e o outro a dois , respectivamente " A estrela dos amantes" de Philipe Sollers ( como é literatura francesa, estes livros são sempre bem vindos à minha estante), o outro " Paris" de um autor espanhol , Marcos Giralt Torrente. Claro que são autores que nunca jamais ouviu sequer falar, mas na minha cabeça temos de dar oportunidade a todas as pessoas,e a um preço destes até é pecado não levar para casa. Ao todo já gastei 5 euros na feirinha, noutros dias trouxe já dois livros, também com um preço espectacular, um de literatura norte-americana chamado " O pássaro Espectador" de Wallace Stegner, e espectacularmente achei a minha autora japonesa preferida ( bom,também não conheço muitas mais), comprei por um euro ( que ultraje,porque realmente adoro a escrita dela), " A última amante de Hachiko" de Banana Yoshimoto. Comprei um livro dela o ano passado também por um preço semelhante e fiquei colada do início até ao fim praticamente sem pestanejar. Não me perguntem o porquê mas cada vez mais me interesso por essa Ásia que aqui em Portugal é tão pouco falada e nas escolas tão pouco ou NADA abordada.
No dia seguinte, Domingo portanto, terminei de ler o livro de inglês para começar a ler o seguinte " The fates will find their way", parece me ser um livro bem fácil de ler, a escrita é fluída e os capítulos curtos. O tamanho das letras e o espaço entre elas ainda me deixam mais motivada, porque se há coisa que me dói é ter de ler letras minúsculas sem algum espaço entre elas. Entretanto já li cerca de 40 páginas em 240 e qualquer coisa. A tarde de ontem foi particularmente bonita, como sempre depois do almoço ( e depois de ter estudado e posto as coisas de politica internacional todas direitinhas) fui até ao Palácio. Sempre levo a minha máquina fotográfica até lá, mas como desta vez achei que nada se iria realmente passar deixei-a a repousar em minha casa. Que infelicidade de escolha, quando lá cheguei a musica ecoava por todo o jardim. Naquele pequenino palco com duas estátuas em cada lado, estava um grupo de russos a cantar e apresentar danças tradicionais da Rússia. A comunidade russa que estava a assistir era ainda bem grande, eu puxei do meu lenço , coloquei-o na relva, e sentei-me a ver o espectáculo. O show de cores das roupas deles, as musicas animadas e as coreografias muito bem efectuadas, para não falar da boa disposição do povo russo deixaram-me ali espectada e fascinada até ao fim do espectáculo. A boa coisa desta porcaria dos telemóveis é que,apesar de fraca qualidade, ainda conseguem tirar umas fotos mais ou menos, então ainda lá consegui captar uns momentos daquelas meninas e rapazes super bonitos.
A brisa marítima ontem espalhou-se pelo Porto, não sei se fui a única com essa sensação. Depois do show fui sentar-me na relva para ler o livro, naquela zona em que podemos avistar a ponte da Arrábida. Que ambiente de felicidade!Ao meu lado estavam montes de pessoas deitadas a consumir sol e com um sorriso estampado na cara, ao longo da tarde fui reparando que não eram portugueses, mas sim alguns russos ainda espalhados por ali, ingleses, ( MUITOS INGLESES), até chineses, espanhóis, e portugueses acho que só vi uma família. Talvez a minha amiga tenha razão, talvez sejamos tão esquisitos em aproveitar as coisas boas da vida, como sentarmo-nos numa relva e relaxar e somente a curtir um solzinho.
As minhas tristezas vao começando a ficar de parte, começo a sentir isso, ou então se calhar foi apenas este fim de semana perfeito, em que o sol saiu à rua e de repente parece que a vida começa a mudar quando o verão começa a dizer-nos olá, se calhar num inverno próximo voltarei as minhas rotinas melodramáticas que eu odeio, espero bem que não, seja lá qual o meu futuro, não quero mais viver um passado que já está gasto...



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