
São duas da manha e não consigo pregar olho.É como se ainda sentisse a tua presença à minha volta:o teu perfume,o teu rasto pela casa, a tua voz perdida pelo corredor a chamar por mim,o teu toque mágico,o teu adeus.
Está uma noite fria,sinto a minha pele toda arrepiada,passo a mão no meu braço,e sinto a minha mão gelada,estou sozinha num quarto ás escuras,e a cama está bem feita,os lençóis estão imaculados e lisos.
Acendo um cigarro e sento me na borda da cama a olhar para a janela...
Já devorada meio maço quando me dei a perguntar que ruas cruzavas naquele momento,que pessoas conhecesses,qual é agora a tua história.Mas,as paredes não falam,uma janela é só uma janela,e as ruas estão desertas.Saio dali para me perder por esses caminhos que antes costumavamos cruzar juntos,não sei para onde vou e para o que vou.Continuo simplesmente a caminhar...
É o romper da aurora,o começo agora de um novo dia,e eu tenho ainda cara de noite mal dormida.As pessoas passam por mim e não me vêem, eu também não as quero ver…
Paro diante de uma montra..hum… “um biombo chinês ”, e sigo com um sorriso pálido…
Um comentário:
:D
Também gostei deste!
Acho que deves continuar... um dia, podes fazer uma compilação dos textos...
Bj***
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